domingo, 11 de dezembro de 2011

PS 2 - Resident Evil 4

     Falar de jogos é algo que eu gosto, agora, falar de jogos de Survival Horror é algo que eu realmente gosto.
     Resident Evil 4 é um dos meus preferidos e, pra falar a verdade, um dos únicos que eu joguei até o final. Acho que pelo menos todos que gostam desse tipo de jogo já jogou, mas, até para aqueles que não são tão fãs, eu recomendo.












     Resident Evil 4 é um jogo de ação em terceira pessoa com elementos de tiro e um enredo de arrepiar. O jogador está na pele de Leon, o mesmo protagonista de Resident Evil 2, que agora é agente da CIA e vai a um bizarro vilarejo na Espanha para resgatar a filha do presidente dos EUA, Ashley. No entanto, ao chegar lá, ele se depara com criaturas nada amigáveis, os Ganados, homens infectados por um vírus que os torna bastante semelhantes a zumbis, mas com capacidade de correr e usar armas, por exemplo.
     Devido às suas habilidades, os novos inimigos exigem maior dinamismo do jogador, coisa que os comandos novos permitem bem. Em RE4 há um novo sistema de mira, que fazem com que o jogador tenha maior controle e precisão ao atirar. A câmera agora tem uma nova perspectiva, situando-se sempre sobre o ombro do protagonista.

     Agora, fico pensando, quem será que já atirou na cabeça da Ashley por não aguentar mais aquela vozinha "Leeeon, Leeeeooon..."? Ou quem matou o mercador pra ver se ia conseguir roubar alguma coisa ou só pra vê-lo morrendo mesmo?
     Bem, eu já, e detalhe, matei o mercador na facada mesmo... kkk. Mas além de fatos engraçados como esses, pode ter a certeza que muitos sustos virão também, pois esses "quase zumbis" conseguem as vezes ser muito feios e perigosos.
     Ah, e só pra constar, o Leon é um dos personagens mais lindos pra mim *-*



     Eu gostaria de ser protegida por ele o tempo todo. Beijos para os viciados em videogame e para todos. :D

sábado, 10 de dezembro de 2011

Para Salvar Uma Vida

     Esse é o tipo de história que encanta qualquer um, em qualquer idade e em qualquer situação. É impossível não se sentir tocado diante de tantos questionamentos que surgem sobre nossa própria vida à medida que as ações se desenrolam.
     Para Salvar Uma Vida é um filme que, posteriormente, se transformou em livro através de adaptações e acréscimo de detalhes.




Jake Taylor é um jovem de 18 anos que tem uma vida perfeita: é rico e popular, tem a namorada mais linda e uma bolsa de estudos garantida. Mas Jake há muito tempo deixou de lado seu amigo de infância, Roger Dawson, que se cansa de não ser ouvido nem ser notado e comete uma tragédia.
Mas Jake sente a morte do velho amigo e algo em seu interior começa a ser mudado. Várias dúvidas começam a aparecer e sua suposta "vida perfeita" vira ruínas.

     Inconscientemente, novos conceitos sobre a vida, amigos e família e perguntas indesejadas aparecem. Mas a história realmente vale à pena pois muitas vezes situações como essas passam diante de nossos olhos sem realmente enxergarmos.
     Li o livro mas ainda não pude ver o filme. Mesmo assim, aqui vai o trailer que parece ser tão bom quanto o livro.

                                                                             
 

Beijos, gente.

sábado, 5 de novembro de 2011

Dois Comentários num Post só: Transformers 3 e Paramore

     Muitos gostam, outros odeiam, mas o fato é que a saga Transformers está ficando cada vez melhor.
     Eu gosto dos filmes especialmente por terem um pouco de cada gênero em sua trama: aventura, romance, guerra, drama, comédia. Torna-se uma mistura perfeitamente coesa. No caso de Transformers 3 - O Lado Oculto da Lua, não poderia ser diferente.
     Agora, porém, o filme aborda assuntos verdadeiros como a Corrida Armamentista entre os Estados Unidos e a União Soviética durante a Guerra Fria.


     Pôster:




     A trilha sonora e os efeitos especiais também são ótimos. Mas, como nem tudo poderia ser perfeito, aqui vai: Não gostei da atriz que faz a personagem de nova companheira do Sam, uma vez que a personagem da Megan Fox supostamente o abandonou, isso não fica muito claro.


Logicamente, "eles" descordarão.

     De qualquer maneira, vejam o trailer porque compensa assistir.



     Agora, vocês me perguntam: "mas o que isso tem a ver com Paramore?". E a resposta é: "nada, apenas aproveitei o fato deste filme ter em sua trilha sonora a música Monster para poder comentar sobre eles".
     Conheço a banda Paramore desde que lançaram seu primeiro CD e a música Misery Business estourou, mas continuo me surpreendendo com eles a cada vez que fazem um trabalho novo.
     São uma banda de rock com vocal feminino. E a voz da Hayley é simplesmente incomparável.

   
     
     Gosto muito das músicas My heart, Turn it off e Careful. Na realidade, curto quase todas. kkk 
     Mas como falávamos de Transformers 3, aqui vai Monster.



     É isso aí, muito tempo sem passar por aqui, mas espero que gostem.
     Beijos, gente.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Felicity - seriado

 Oii, gente!!
Finalmente o semestre está acabando e, mesmo eu não tendo passado pra Medicina em nenhuma faculdade, cheguei bem perto de fazer parte desse ambiente universitário.
E, falando nisso, quero compartilhar com vocês aqui um ÓTIMO seriado indicado para mim por uma de minhas primas que retrata justamente isso: universidade, responsabilidades, intrigas, amores, desilusões e por aí vai.

     Felicity Porter (Keri Russell), uma adolescente que acaba de se formar no colégio resolve ir para a Universidade de New York, após descobrir que Ben Covington (Scott Speedman), seu grande amor, irá estudar lá. Essa decisão irrita seus pais, que não concordam com a idéia de ter sua filha morando sozinha numa cidade grande, mas mesmo assim, Felicity parte para New York na tentativa de ficar com Ben.
     Quando chega na cidade, Felicity descobre que Ben não faz idéia do que ela sente por ele, mas isso não a impede de continuar seguindo seu coração. Felicity permanece na Universidade e conhece Julie Emrick (Amy Jo Johnson), que vira sua melhor amiga. Ela também acaba se aproximando de Noel Crane (Scott Foley), o supervisor do andar de seu dormitório. Wikipédia

O seriado é composto de 4 temporadas e, infelizmente, tive que parar de assistir na terceira por causa do cursinho. Mas eu ainda vou terminar, sério, a história é muito boa.
A trilha sonora nem se comenta, é perfeita! E combina direitinho com as personagens. Podemos ouvir nomes como Sixpence None the Richer, Chantal Kreviazuk e a própria Amy Jo Johnson.
Fotos:

O melhor triângulo amoroso



Felicity







Julie


Noel - sempre torço por ele *-*

Ben

É isso aí, espero que vocês se interessem porque é um seriado que realmente vale a pena assistir, sem contar que esses atores são lindos, pelo amor de Deus. :D
Beijos, até mais.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Canção (do Exílio) nada Melódica

Oi gente. Quanto tempo hein? Vocês ainda lembram que eu existo e que eu tenho um conto pra terminar, né?! Por favor, não se esqueçam de mim. Hhuahuaauh.
Bem, fiz vestibular esse fim de semana mas nem parece, porque o cursinho ainda está em clima de vestibular. Ou seja, estou sem tempo até mesmo pra respirar. Mas daqui uns dias isso muda, e pretendo dar continuidade aqui nas postagens dos capítulos, ok? 
Por enquanto, estou passando só pra publicar um texto muito depressivo que eu escrevi esses dias depois de conversar com a minha família no telefone, chorar e tudo o mais. É... a vida é mais difícil do que eu imaginava estando longe deles. 
É isso, espero poder publicar mais aqui de agora em diante. Beijos

      Chega um momento em que todo o mundo a sua volta cai por terra. São ruínas baseadas em crenças, instituições e sistemas que nunca funcionaram, que só estiveram ali pura e simplesmente porque era conveniente que estivessem.
      Então você pára e se encontra perdido. Você procura e descobre que está sozinho. De repente, o que quer que estivesse "lá" já não é mais importante. Você mal consegue lembrar onde se encontra o tal "lá", e você não dá a mínima.
      Tente relembrar como era bom ser livre e não ter preocupações. A ignorância sempre foi mais fácil de engolir. Seu gosto, muitas vezes doce. Mas não era o suficiente e você queria mais. Você sempre quis mais. Descubra agora como digerir e aceitar tudo isso tem sido difícil e você mal percebera.
      Nessas horas, vale até apelar para Deus. Sua última saída. Mas há muito você não conversa com esse Deus e já não sabe mais como fazê-lo. Ore e implore para que Ele faça jus ao significado da palavra "piedade".
      Não adianta se virar e desejar o passado. Você está bem no meio do caminho. Daqui para frente, apenas os extremos: seja, queira, torne-se, conquiste. Ou não.
      Deixe tudo para trás. Você precisa começar a construir mais um (frágil) novo mundo. Isso é tudo o que você poderá deixar de valioso para as próximas gerações; Afinal, eles também terão suas próprias ruínas para recomeçar.
    Chega um momento em que você se torna mais forte. Você começa a reparar diferentemente. Tudo depende apenas de como você encarará o céu depois da tempestade. Mas não há como fugir.
     Cedo ou tarde, chega o momento.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Capítulo 06

O longo caminho foi percorrido calma e silenciosamente pelos dois. Jéssica escutava os sons da noite e a respiração de Neto no alto de sua cabeça. Apesar de ter dormido por duas horas, ela se sentia exausta e muito dolorida, e com muito esforço, mantinha-se acordada. Quando avistaram o casarão, minutos depois, com várias luzes acesas, Neto instigou os cavalos a apressarem o galope.
Seu Sebastião e Dona Linda estavam em pé, na varanda da frente, e logo avistaram os dois se aproximando. Dona Linda se sentou na cadeira de balanço, chorando de alívio, e Seu Sebastião gritou pelos outros netos dentro da casa, chamando-os para fora. Todos, exceto Carol, que já estava dormindo, apareceram para ver Jéssica chegando. Neto desceu e ajudou Jéssica a descer também. Ela caminhou a frente dele e Dona Linda veio a seu encontro.
– Graças a Deus, minha filha, você está bem – disse, abraçando-a – O que aconteceu? Por que demorou tanto?
– O cavalo dela se assustou com uma cobra, e ela quase caiu de cima dele. Ela ficou inconsciente por algumas horas e a tempestade estava muito forte, então esperei para trazê-la em segurança. – disse Neto, olhando para Seu Sebastião, antes que Jéssica tivesse chance de responder.
Ela olhara para ele pela primeira vez, agora sob uma luz branca e intensa, e ficou encantada com sua beleza e segurança. Ele era alto, corpulento e sua pele parecia translúcida perante aquela luz clara. Seus cabelos eram negros e curtos, mas escorriam até atrás das orelhas. Por alguns momentos, ela sentiu-se envergonhada por estar molhada e descabelada.
– Isso é verdade, filha? – Seu Sebastião perguntou, olhando fixamente, porém sem expressão alguma, para Neto.
– É sim, vô. O Neto me ajudou com Negrinho.
– Você é o filho dos Pereira, que moram logo ali, perto do riacho? – perguntou Seu Sebastião, sorrindo com o reconhecimento. Neto fez que sim com a cabeça, abrindo um sorriso também – Muito obrigado, filho. Mande lembranças minhas para seus pais.
– Não foi nada. – e se virando para Jéssica, disse – bem, se você estiver OK agora, eu vou indo.
– Eu estou bem – Jéssica fez que sim com a cabeça, olhando fundo nos olhos de Neto – Obrigado.
Neto virou de costas e caminhou até seu cavalo. Montado, acenou mais uma vez com a cabeça e saiu da fazenda, galopando a toda velocidade. Seu Sebastião mandou João e José levarem Negrinho para a baia, e Dona Linda pediu para Vanessa esquentar a comida para que Jéssica comesse um pouco. A rotina da família voltara ao normal.
Jéssica tomou um longo e quente banho, sentou-se à mesa para comer a janta que havia sobrado e despediu-se de Felipe e Alice, que sairiam logo antes de amanhecer para a pousada.
– Bem, filha, acho que você deveria ir descansar agora. Seu dia foi muito longo. – disse Dona Linda.
– Sim, vovó. Boa noite – disse Jéssica, virando-se para acompanhar Laura até o quarto.
Chegando ao quarto, Laura começou a sussurrar no escuro.
– Nossa, que cara bonito aquele Neto, hein – Jéssica permaneceu em silêncio, lembrando-se do rosto dele – ainda assim, não chega aos pés do Roberto.
– Aquele cara da lanchonete? – perguntou Jéssica com espanto.
– Ele mesmo. Tenho certeza que está doidinho por você. – disse Laura, segurando o riso. Então ela se lembrou e comentou – Não se esqueça que amanhã vamos sair com ele.
– Você não me deixaria esquecer isso de jeito nenhum, Laura.
Laura soltou um leve riso e se calou. Depois de alguns minutos, Jéssica soube que ela havia dormido. Permaneceu deitada, apenas pensando no dia que tivera e em como seu mundo interior estava de pernas para o ar. Pensou no momento que saíra da fazenda com Negrinho e lembrou-se de como estava tentando desesperadamente esquecer de Fred naquele momento. Agora que se lembrara dele, não sentia tanta dor, só a necessidade de estar ao seu lado, pois ela estava acostumada a isso. Depois, a imagem de um cavalo cor-de-terra apareceu sob suas pálpebras fechadas e ela começou a sonhar.

                                                
                                                      *****

Jéssica amanheceu sentindo-se totalmente descansada. Tomou café-da-manhã e saiu do casarão, procurando algo em que se ocupar. Avistou sua avó e a pequena Carol trabalhando na horta e caminhou até elas.
– Bom dia, vovó. Gostaria de te ajudar por aqui. – disse, agachando-se ao lado de Dona Linda.
– Bom dia, filha. Não se sente cansada? – perguntou Dona Linda, franzindo o cenho.
– Não. Pelo contrário, estou cheia de energia – disse sorrindo.
– Então você pode me ajudar a plantar tomates. – disse Dona Linda, passando algumas sementes para Jéssica – Carolzinha, você poderia regar os canteiros, começando por aquele? – disse apontando o lado direito da horta.
– Assim, vovó? – perguntou Carol, com o regador inclinado em suas mãos.
– Sim, querida, continue por favor.
Jéssica se sentia bem enfiando as mãos na terra. Ela adorava a vida na cidade grande e todo aquele trânsito de pessoas apressadas. Mas momentos como os que ela vivia na fazenda junto com sua família eram muito especiais para ela. Lamentava-se apenas por seus pais que cada vez mais se distanciavam do campo.
Depois de algumas horas e de uma pausa para o almoço, todos já iam voltando para o trabalho quando avistaram uma figura se aproximando ao longe. Levou mais alguns segundos para Jéssica perceber de quem se tratava: Neto, montado em seu cavalo, aproximava-se cada vez mais de onde ela e sua família se encontravam. Todos olharam para ela no instante em que perceberam quem era, e logo começaram a se afastar devagar.
Jéssica, sentindo-se envergonhada, pôs as mãos na cintura e esperou. Neto parou em frente a ela e desceu de seu cavalo. Seu rosto denunciou, por alguns instantes, um turbilhão de sentimentos interiores em conflito, mas sorriu ao vê-la.
– Oi, Jéssica. Estava passando por aqui perto e resolvi me certificar de que você estava bem. – disse enquanto avaliava a garota de modo exagerado, o que fez Jéssica fazer careta.
– Sim, eu vejo o quanto você está preocupado. – disse sorrindo – Eu estou bem, Neto. Obrigado.
– Olha, eu queria te dizer que sinto muito sobre ontem – Jéssica não entendeu o que ele queria dizer, e esperou que continuasse – você sabe... O modo como falei com você.
Jéssica lembrou-se da imagem dele explodindo de raiva, aparentemente sem motivo algum. Ela encarou o chão e Neto soube no que ela estava pensando. Ela sentiu-o chegar mais perto, tenso, esperando uma resposta. Então ela levantou os olhos, e neles não havia mágoa.
­– Mas por que você agiu daquela maneira?
– Eu... – Neto procurou um motivo, e sem encontrar olhou para o lado antes de continuar – eu realmente não sei.
Os dois permaneceram mudos, cada um com seus pensamente interiores. Mas Jéssica ouviu-o chamá-la antes de ver seu sorriso.
– Quer dar uma volta?
– Só se os cavalos ficarem. – disse Jéssica, sorrindo significativamente.  

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A Cidade do Sol, por Khaled Hosseini

Eu conheci esse livro através de uma prima minha, e confesso que não estava nem um pouco interessada em lê-lo. Eu tinha uma opinião totalmente diferente sobre o gênero romance histórico até ler A Cidade do Sol. E hoje, indico pra vocês.




Sinopse: Mariam tem 33 anos. Sua mãe morreu quando ela tinha 15 anos e Jalil, o homem que deveria ser seu pai, a deu em casamento a Rasheed, um sapateiro de 45 anos. Ela sempre soube que seu destino era servir seu marido e dar-lhe muitos filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos. 
Laila tem 14 anos. É filha de um professor que sempre lhe diz: "Você pode ser tudo o que quiser." Ela vai à escola todos os dias, é considerada uma das melhores alunas do colégio e sempre soube que seu destino era muito maior do que casar e ter filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos. Confrontadas pela História, o que parecia impossível acontece: Mariam e Laila se encontram, absolutamente sós. E a partir desse momento, embora a História continue a decidir os destinos, uma outra história começa a ser contada, aquela que ensina que todos nós fazemos parte do "todo humano", somos iguais na diferença, com nossos pensamentos, sentimentos e mistérios.


Desde o começo do livro até o final, não parei de chorar. A história é muito linda e triste também. É interessante também pois você passa a entender sobre como as mulheres do Afeganistão sofrem, sobre os talibãs, os rebeldes, sua cultura... 
É isso aí, só lendo pra saber mesmo. Beijos