No dia seguinte, Jéssica e Laura acordaram cedo, tomaram café-da-manhã e pediram a caminhonete de seu avô emprestada. Jéssica dirigiria, pois havia tirado carteira de motorista aquele ano, mas Laura ainda não tirara. Elas chegaram ao centro de Miragem em 30 minutos. Olhavam de um lado para outro, observando as pequenas lojas e lanchonetes. Resolveram estacionar a caminhonete para seguirem caminhando.
Depois de algumas horas andando e olhando roupas e acessórios, pararam em um pequeno restaurante para almoçarem. Elas se sentaram, e um rapaz jovem e muito alto chegou à mesa para atendê-las.
– Olá, gostariam de pedir o quê? – disse o rapaz com expressão sorridente, avaliando-as.
As garotas olharam rapidamente o cardápio de papel e pediram o prato feito da semana. Jéssica encarou o rapaz nos olhos no momento em que ele a encarava com uma expressão mal disfarçada de interesse no rosto. Ela fez uma rápida avaliação: era loiro, olhos verdes e bonito, de forma geral, mas carregava um ar presunçoso consigo. Então ela desviou o olhar, quando ouviu a voz do garoto novamente.
– Desculpe a pergunta, mas vocês são novas por aqui?
– Não, não. Na realidade nós viemos passar as férias aqui na fazenda do vovô todo o ano, desde criancinhas – respondeu Laura, perguntando de volta – ele é o Seu Sebastião, você o conhece?
– Ah... vocês são netas dele?! Conheço sim, meus pais costumam ir lá na fazenda para comprar queijo da Dona Linda. Meu nome é Roberto, prazer.
– Prazer, Roberto. Eu sou a Laura e essa é Jéssica, minha prima.
– Oi, Jéssica – disse Roberto, olhando-a com curiosidade dessa vez. Jéssica apenas acenou com a cabeça, evitando olhá-lo nos olhos novamente – bem, deixa eu ir buscar o prato de vocês – disse, retirando-se.
Depois de almoçarem, as garotas iam pedir a conta quando Roberto voltou e puxou uma cadeira para se sentar. Rapidamente e olhando para os dois lados, ele curvou sua cabeça para que somente elas pudessem ouvi-lo.
– Eu estava pensando... Nós poderíamos combinar de sair para dançar sábado à noite, o que acham?
– Sábado? Seria ótimo. Você pode nos buscar às oito? – Laura estava entusiástica. Sair e dançar eram seu programa favorito. Jéssica logo percebeu que não teria como escapar daquela: Laura a levaria pelos cabelos, se fosse necessário. Naquele momento se sentiu muito solitária, e mais uma vez desejou que Fred estivesse ali, confortando-a, como sempre fazia quando se sentia daquele jeito. Mas ele não estava, e essa realidade penetrou-a tão fundo quanto uma doença.
– Então está combinado. – continuou Roberto, aparentemente sem perceber o estado frágil momentâneo de Jéssica, e levantando-se, foi buscar a conta com um sorriso sinistro no rosto.
*Gente, mil desculpas o atraso do capítulo 03, mas eu passei o domingo inteiro em um ônibus. kkk Bjo*
Parabéns, Chris! conto ficando cada vez mais interessante ;) posta o resto looogo KKKKKK
ResponderExcluirobrigado Hiago :D
ResponderExcluirih, sem problemas =D eu quase morri quando meu monitor queimou e eu tinha que postar capítulos... sorte a minha que no campus tem pc's com internet... ruim, mas internet.
ResponderExcluiro/
hahaha sempre acontece né ;)
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